
Handebol
O handebol tem presença nos cinco continentes. São 166 países filiados à Federação Internacional de Handebol (IHF) e 31 milhões de praticantes no mundo. No continente europeu, por exemplo, é o segundo esporte mais praticado e, em alguns países, supera inclusive o futebol.
No Brasil, o handebol é o esporte mais praticado nas escolas em todas as regiões. São aproximadamente 500 mil atletas federados e confederados e cerca de um milhão de praticantes.
A seleção feminina surpreendeu o mundo em 2013 e conquistou invicta os Campeonatos Sul-Americano, Pan-Americano e, principalmente, o Campeonato Mundial da Sérvia, em dezembro de 2013.
As seleções de handbeach, tanto no masculino quanto no feminino, acumulam vários títulos mundiais. No masculino já são 7, enquanto no feminino são 6 títulos.
O handebol é um esporte coletivo criado pelo professor alemão Karl Schelenz, no ano de 1919. Após ter as regras publicadas pela Federação Alemã de Ginástica, o esporte começou a ser praticado de forma competitiva em países como, por exemplo, Áustria, Suíça e Alemanha.
Nesta fase inicial, as partidas de handebol eram realizadas em campos gramados parecidos com de futebol. Assim como no futebol de campo, cada equipe de handebol era composta por onze jogadores.
No ano de 1925, foi realizada a primeira partida internacional de handebol, entre as equipes da Alemanha e da Áustria. Os austríacos levaram a melhor, vencendo os alemães por 6 a 3.
Em 29 de outubro de 1917, surgiu uma modificação no
aperfeiçoamento do Handebol. O professor alemão da
Escola Normal de Educação Física de Berlim Karl Sche-
lenz, com a colaboração de dois patrícios, Max Heiser e
Erich Konig, trabalharam na formação do handebol como
esporte competitivo. No sentido de obter uma divulgação
maior, enviou este trabalho, juntamente com as regras
especiais do handebol de campo, a países como
Estados Unidos, Irlanda, Itália, Suíça, França, etc.
Foi assim que o esporte se tornou competitivo, antes
praticado apenas como preliminar de partidas de futebol
e mais pelo sexo feminino. Agora, já seria praticado
também pelo sexo masculino.
É por essa razão que chamamos Karl Schelenz, o pai do handebol, já que foi ele quem adaptou o Torball para o Handebol, forçando assim, a popularização do jogo em toda a Europa. Este trabalho foi favorecido pelo fato de ter sido ele professor da Faculdade de Educação Física de Berlim, onde havia muitos alunos estrangeiros que levaram para seus respectivos países os conhecimentos ali obtidos.
Fatos importantes da história do handebol:
- Em 1934, o COI (Comitê Olímpico Internacional) inclui o handebol como esporte Olímpico.
- Nas Olimpíadas de Berlim (1936), seis países disputaram a medalha de ouro. Foi a estréia do esporte em Jogos Olímpicos. A Alemanha tornou-se campeã, após derrotar a Áustria por 10 a 6.
- Em 1938, foi disputado, na Alemanha, o primeiro campeonato mundial de handebol.
- Em 18 de julho de 1946, foi fundada a IHF (International Handball Federation), atualmente com sede na cidade de Basiléia (Suíça).
- No ano de 1966, os jogos de handebol em campo gramado foram descontinuados, passando o esporte ser realizado somente em salão.
- Após um período sem participação, o esporte volta a fazer parte das Olimpíadas nos Jogos Olímpicos de Montreal, em 1976. Porém, com regras reformuladas e partidas disputadas em quadra.
- Atualmente o esporte é praticado em 183 países, envolvendo mais de um milhão de equipes e trinta milhões de profissionais (jogadores, treinadores e outros profissionais do esporte).
(Fonte: https://handebol.weebly.com/histoacuteria.html)
Handebol no Brasil
No Brasil, o handebol foi introduzido em São Paulo por imigrantes, principalmente da colônia alemã, no início da década de 30. Em 1945, foi fundada a Federação Paulista de Handebol, a primeira e, até hoje, a mais importante do país.
O handebol ficou restrito a São Paulo até a década de 60, quando o professor francês Augusto Listello, durante um curso internacional em Santos, apresentou a modalidade a professores de outros estados. Esses professores introduziram o esporte em seus colégios e assim o handebol começou a ser praticado em outros estados. Em 1971, o MEC incluiu o handebol entre as modalidades dos Jogos Estudantis e Jogos Universitários Brasileiros (JEB’s e JUB’s). Com isso, o handebol disseminou-se em todo o território nacional, com vários estados dividindo os títulos nacionais.
Em 1973, a antiga CBD realizou em Niterói o 1º Campeonato Brasileiro Juvenil para ambos os sexos. No ano seguinte, em Fortaleza, iniciou-se a competição para adultos. Em 1980, um ano após a criação da Confederação Brasileira de Handebol, foi disputada a 1ª Taça Brasil de Clubes, na cidade de São Paulo, então sede da entidade.
(Fonte: https://fphand.com.br/home/historia-do-handebol-no-brasil/)
História
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Existem três tipos de handebol: o indoor, mais conhecido no Brasil, o outdoor (ou de campo) e o de praia (beach handball). O indoor, única modalidade olímpica, é disputado dentro de quadras fechadas e com sete jogadores em cada equipe. No outdoor, praticado em campos ao ar livre, são 11 de cada lado; os times de beach handball jogam com apenas quatro jogadores, incluindo o goleiro.
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O handebol indoor é disputado em dois tempos de 30 minutos, com um intervalo de 10 minutos.
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A disputa é feita em quadras de 40 metros de comprimento por 20 metros de largura.
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A bola, feita de couro ou material sintético, tem de 58 a 60 centímetros de circunferência para os homens, e de 54 a 56 centímetros para mulheres e crianças.
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É permitido lançar, bater, empurrar, socar, parar e pegar a bola, não importa de que maneira, com a ajuda das mãos, braços, cabeça, tronco, coxas e joelhos. O único que pode utilizar os pés é o goleiro, mas apenas se estiver na sua área.
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Os jogadores só podem segurar a bola por três segundos, mesmo que ela esteja no chão, assim como são permitidos apenas três passos com a bola na mão, sem quicá-la.
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O atacante que penetra na área é castigado com um tiro livre se for intencionalmente e não tiver a posse da bola.
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O jogador que invadir a área de gol, depois de ter lançado a bola, não está sujeito a qualquer punição, desde que não prejudique o adversário (por exemplo, atrapalhando a saída de bola).
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O tiro livre é cobrado em mais casos do que o lance de sete metros: entrada ou saída irregular de um jogador; mau comportamento; faltas cometidas pelos jogadores na área de gol; recuo para o goleiro; faltas do goleiro; execução ou conduta irregular nos lances de lateral, escanteio, tiro de meta e sete metros; e atitude antidesportiva.
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Entre as punições, há, além dos cartões amarelo e vermelho, a punição de dois minutos, em que o jogador é obrigado a desfalcar seu time durante este período, sem poder ser substituído. A punição é geralmente aplicada a faltas desnecessárias e substituições incorretas.
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Se um jogador tomar o cartão vermelho (ou desqualificação), ele não pode permanecer no banco de reservas e seu time permanece durante dois minutos com um jogador a menos. Mais extrema que o cartão vermelho é a expulsão, utilizada em casos de agressão física e verbal ou em lances violentos. O jogador expulso não é substituído até o final do jogo.
