Acabou. Equipes superam expectativas na Liga Metropolitana

Léo Silva e Lorena Jensen, destaques da competição.

As equipes da AAPH terminaram o campeonato da Liga Metropolitana de Handebol de Curitiba com posições inéditas este ano. O Masculino Apaixonado por Handebol (MAHA) chegou, pela primeira vez, a uma disputa de semifinal e terminou a competição em quarto lugar. Já o Feminino Apaixonado por Handebol (FAHA), chegou às quartas-de-final.

O MAHA havia terminado a primeira fase na quarta posição, entre as 12 equipes participantes. Nas quartas-de-final, a equipe venceu o Thalia por 26 a 25 e, na semifinal, disputada no dia 10 de novembro, a AHPA (Paranaguá) levou a melhor, vencendo por 26 a 21. Na disputa pelo terceiro lugar contra Fazenda Rio Grande, no último dia 7, no ginásio do Tarumã, após virar o primeiro tempo na frente por duas bolas, o MAHA não obteve o mesmo desempenho. No segundo tempo, o time adversário foi mais preciso e a equipe virou, vencendo os curitibanos por 31 a 25. Das 13 partidas, o MAHA venceu 7 e perdeu 6.

O FAHA terminou a primeira fase como líder do grupo B com 12 pontos com 100% de aproveitamento nos 4 jogos. Na chave ouro (2ª fase), a equipe terminou em sexto, classificando-se para as quartas-de-final. Na partida contra a EPH, no dia 9 de novembro, o time foi superado, em tarde muito feliz de Maria Macedo, do time adversário, que marcou 14 gols. Apesar do bom desempenho de Lorena Jensen e Ana Mohr, com 6 e 5 gols cada, o FAHA não conseguiu avançar. Placar final 36 a 25. Ao todo, foram 11 jogos, sendo 7 vitórias e 4 derrotas.

Para a presidente da AAPH Denise Oliveira, a campanha das duas equipes foi muito boa. "Nós atingimos os resultados esperados este ano no feminino e superamos no masculino. Isso é fruto de uma organização de um trabalho que temos feito e que queremos manter para avançar ainda mais no próximo ano", diz.

O técnico Edgar Hübner que assumiu os times no início deste ano avalia como positivo o que foi realizado. "A gente fez um bom trabalho dentro de todas as dificuldades que tivemos, mas acho que dá pra ir mais longe. Acho que a gente começou uma filosofia de trabalho que pode dar ainda muitos frutos", diz.

Prêmios individuais

As equipes também conquistaram prêmios individuais. No MAHA o ponta Léo Silva foi o terceiro marcador da Liga, com 87 gols. Ele também ficou com o prêmio de melhor ponta esquerda da competição e o terceiro melhor jogador de toda a Liga. O armador Misael recebeu o prêmio de terceiro melhor defensor e Antonio o segundo melhor goleiro. No FAHA, Lorena Jensen terminou como a segunda maior goleadora da competição com 117 bolas e conquistou o prêmio de segunda melhor armadora esquerda e terceira melhor jogadora. O técnico das duas equipes Edgar Hübner foi eleito o terceiro melhor do campeonato.

Com 25 anos, o maringaense Léo Silva diz que os resultados demonstram que o MAHA tem trabalhado bastante para se tornar uma equipe mais competitiva. Segundo ele, os detalhes dificultaram a conquista de uma posição ainda melhor. "Mas no próximo ano vai ser trabalhado nesses erros e, se possível, uma colocação melhor em competições durante o ano".